Dados da ANP mostram aumento exacerbado do botijão de gás, que apresenta problemas na vida de diversas famílias e pode causar prejuízos a bares e restaurantes
De acordo com o levantamento realizado pela CNN, baseado em dados fornecidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o aumento do gás de cozinha foi de 23,2% somente nos últimos 12 meses, entre o mês de março de 2021 e de 2022. Conforme foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (o IBGE), o total acumulado da inflação neste último ano, que já alcançou os 10,54%, ainda não é suficiente para atingir a alta do botijão de gás.
No dia 11 de março, sexta-feira, houve a implementação pela Petrobras do reajuste do preço do produto para as distribuidoras, assim, o GLP saiu de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo. Para Fábio Neves, economista e professor da Unicamp, num modo geral, o preço do botijão de gás corresponderá a uma boa parcela dos gastos mensais de toda a população brasileira.
“Se a gente considerar, o famoso P-13, que é o preço do gás de cozinha, gira entre R$ 100 e R$ 130. Logo, o brasileiro que tem uma renda média de R$ 2 mil vai ter de 5% a 7,5% da renda comprometida com o botijão de gás”, afirmou ele. Além disso, o economista ressaltou: “É um valor significativo porque temos que lembrar que há custos com energia elétrica, alimentação, transporte, entre muitas outras coisas”.
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