Há anos países ocidentais punem violações de direitos humanos na Venezuela com sanções, também contra setor petroleiro…
A sugestão dos Estados Unidos, de compensar com importações da Venezuela as lacunas de abastecimento geradas pelo boicote ao petróleo da Rússia, causa agitação em Caracas. Poucos dias após as conversações entre representantes governamentais e uma delegação americana de alto escalão, governo e oposição reagem com mensagens emocionais.
“Espero que eles entendam que fazer negócios com Maduro significa sujar as mãos de sangue”, condenou a oposicionista Delsa Solórzano, decepcionada, dirigindo-se a Washington. Por sua vez, o polêmico presidente venezuelano, Nicolás Maduro, se deleita com os desdobramentos políticos: “A Venezuela se encontra na vanguarda das iniciativas para estabilização do mercado de petróleo, gás e energia”, declarou na emissora estatal VTV, no começo da segunda semana de março.
Poucos dias após Moscou iniciar a invasão da Ucrânia, parece que o país sul-americano pode se tornar um vencedor da crise global de energia, pois possui o que os EUA e outros precisam como alternativa às fontes russas.
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